quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
A cidade dos resmungos
Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.
Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras estão cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.
Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre os dois postes na praça da cidade.
Então segurando o cesto diante de si, gritou:
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!
A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.
Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:
Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.
Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido os seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.
Extraído de: O Livro das virtudes II – O Compasso Moral, William J. Bennett
sábado, 17 de abril de 2010
O coelinho
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Eu suspiro por Ti
Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. Salmo 42:1
Deixe-me dar uma breve explicação sobre o termo “suspira” que aparece nesta passagem. Creio que os irmãos já notaram que na versão corrigida este termo é substituído por brama. No hebraico temos a palavra “zurra”. Este vocábulo se refere ao som específico que a corça emite. É a fêmea do cervo que está em pauta nesta passagem, visto que “zurra” é um termo feminino como a LXX também demonstra. “ré, artigo feminino, élafos”
Tanto no hebraico como no português podemos observar que há palavras distintas para destacar o som emitido pelo urso, pelo leão, pelo lobo, pelo cavalo, pelo cão, pela vaca e pela ovelha.
O termo suspira que aparece na versão atualizada se referindo a anelar, desejar; é mais literalmente traduzido pela onomatopéia brama. A palavra é usada para tratar do som angustiante feito pela corça. Quanto este animal está carecendo de água e não consegue encontrá-la, ele faz um ruído lamentoso e desesperador. Um som característico e peculiar que é bem conhecido pelos moradores da região desértica.
É exatamente este o sentido que Davi está empregando neste salmo. Ele deseja tanto a presença de Deus, anseia tanto por se refrescar em Seus mananciais, que acaba angustiado a ponto de “bramar” como uma corça.
Caso a corça não achasse água, ela morreria rapidamente, pois sendo um animal de constituição ardente e sanguínea, ela sofre muito com a sede nas regiões orientais.
O que Davi está nos ensinando é que sendo nós pessoas espirituais sofremos demais sem a presença de Deus. A nossa existência depende de acharmos a fonte da vida. Sem a presença de Deus morreremos rapidamente de desidratação.
Senhor eu bramo, grito, anseio desesperadamente por Ti.
No próximo devocional falarei um pouco mais sobre as “correntes das águas”.
Fonte: Calvino, João. O livro dos salmos. Edições Parakletos. São Paulo. 1999. Volume II. P. 256-259
Você realmente ama Missões?
Talvez não concordemos 100% com sua doutrina, mas o exemplo de amor e seriedade que ela trata a vida cristã é digno de reflexão. tenho que confessar: fiquei um pouco envergonhado e bastante tocado. E você?
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O culpado!
Posse do Pr. Carlos Algusto Queiroz
Depois que a tempestade passa podemos ver a mão de Deus claramente. Deus é soberano e digno de toda glória e louvor. Quando li sobre sua posse, lembrei de um ditado: "O bom filho a casa torna".
Parabéns irmão, que Deus continue te usando para a honra e glória Dele. Iremos estar orando por seu ministério e pela gestação da Kelen.
Abraços.
Não perco por nada!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Nota de falecimento
Peço que os irmãos orem muito por ele.
Deus é soberano e nada foge de seu controle.
Sua vontade é boa, perfeita e agradável; isto nos consola.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Pedido de oração Pr. Valdez
O problema de saúde dela foi gerado por causa de um eclampse que ela teve na gravidez.
Por causa do eclampse ela teve uma convulsão em casa, e no momento da convulsão ela estava almoçando, e então e broncoaspirou comida para dentro do pulmão e isso gerou uma infecção nos pulmões dela.
Agora a infecção se espalhou pelo corpo dela e os rins pararam de funcionar. O lado bom é que apesar de a infecção está se espalhando pelo corpo todo ela não está tendo febre.
Nossas filhas estão bem graças a Deus
Orem para que Deus faça um milagre na vida da minha esposa (Leninha), o seu estado de saúde ainda é grave.
Como suspira a corsa (hebraico)
O trecho desse salmo pode ser cantado em hebraico, perfeitamente com a musica dos Vencedores por Cristo!
Como suspira a corsa
Como suspira a corça (K'ayal ta'arog)
Pelas correntes das águas (al afikei mayim)
Assim por Ti, Oh! Deus! Suspira minha alma (ken nafshi ta'arog eilecha Elohim)
A minha alma tem sede de Deus (Tzam'a nafshi L'Elohim)
Do Deus vivo ( l'el chai)
Quando irei e me verei Perante a face de Deus (matai avo v'e'raeh p'nei Elohim)
כְּאַיָּל תַּעֲרֹג
Tzam'a nafshi Leelohim l'el chai, matai avo v'e'raeh p'nei elohim. | כְּאַיָּל, תַּעֲרֹג עַל-אֲפִיקֵי-מָיִם-- כֵּן נַפְשִׁי תַעֲרֹג אֵלֶיךָ אֱלֹהִים. צָמְאָה נַפְשִׁי, לֵאלֹהִים-- לְאֵל חָי: מָתַי אָבוֹא; וְאֵרָאֶה, פְּנֵי אֱלֹהִים. |
http://letras.terra.com.br/vencedores-por-cristo/348522/ Muitíssimo obrigado irmã Gercina. |
Como suspira a corça 1988
Aproveite! Já não se fazem músicas como antigamente.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Meus dois amores
Aniversário Prestes
O que é uma corça?
Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. Salmo 42:1
Talvez você já tenha lido várias vezes este salmo, mas até hoje, ainda não sabe direito o que é uma corça. Se este for o seu caso, logo baixo faço uma descrição pormenorizada deste animalzinho.
No hebraico, tsebi, “beleza”. Esta palavra indica um pequeno antílope, abundante nas porções mais selvagens da Palestina. Seu nome científico é Gazella dorcas. Uma curiosidade é que o nome feminino de Dorcas (At.9:36) está baseado sobre o nome deste animal.
É uma espécie bem conhecida por sua velocidade, beleza e movimentos graciosos. A corça é o menor cervídeo europeu, variando de 95 a 135 cm de altura e pesando entre 18 e 29 kg. A pelagem varia de cor e comprimento, sendo curta e avermelhada no Verão, longa e marrom-acinzentada no Inverno. É popularmente conhecida como a fêmea do veado. É um animal bastante arisco e costuma fazer viagens periódicas.
As galhadas são presentes só nos machos, e elas são curtas e pontiagudas. No Outono, as galhadas caem para crescerem novamente na Primavera.
A corça se alimenta de folhas, brotos, cascas de árvores e também de plantas cultivadas. A média de vida de uma corça selvagem é de oito anos, podendo chegar aos 14 anos. Sua gestação dura em torno de 300 dias, ao fim dos quais nascem um, ou raramente, dois filhotes.
A corça é normalmente um animal de hábitos solitários, preferindo realizar suas atividades durante o nascer e o pôr-do-sol.
Ela possui um olfato privilegiado o que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.
Nos tempos modernos a falta de leis rígidas tem propiciado a extinsão destes animais. Em Israel há códigos de caça, e há também reservas que estão dando oportunidades para estes animais sobreviverem, e não serem exterminados definitivamente da Palestina.
Estas informações me ajudaram bastante a compreender o porquê da analogia feita por Davi. No próximo post explicarei o termo “suspira” do versículo 1 - Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.
Espero que te ajudando a ter uma interpretação mais precisa do texto, te leve a anciar ainda mais por Deus.
Indicação de Livro:
Título: Pés Como os da Corça nos Lugares Altos
- Autor: Hannah Hurnard
- Editora: Vida